terça-feira, 19 de março de 2013

A história da Playboy

+ Especial Playboy +

A história da Playboy, seus segredos e sucessos!

EUA, 1953. . .

Nesta época não era permitido se falar sobre sexo, a mulher que o praticava já era considerada alguém com doenças venéreas, além de trazer vergonha para a família e para a sua comunidade. Diferente dos dias de hoje, falar sobre sexo era inaceitável. Para o governo americano, a maior defesa era alegar a imoralidade do sexo, promovê-lo como destruição dos laços familiares e principalmente expô-lo como denegridor dos princípios religiosos.

Para termos uma ideia, a indústria cinematográfica foi obrigada a seguir o Code Hays (Código Hays) ou também conhecido como Motion Picture Production Code (Código Movimento de Produção de Imagem), criado pelo senador americano William Hays em 1934, que tinha como o intuito a proibição de qualquer filme exibir cenas de nudez, pois isso era considerado pornográfico.

Havia também manuais de sexo - relacionados à anti-masturbação - que abordavam o que se fazer quando um homem tinha ereções. Estratégias eram receitadas, como pensar em seus pais, ou então colocar seus testículos em um balde com água gelada. Acreditava-se que estas condutas eram erradas, que então qualquer ato ou condicionamento sexual deveria acontecer somente após o casamento. Pouco tempo depois, esta conduta veio a ser desmascarada pelo então Dr. Alfred Kinsey Charles, entomologista e zoólogo, que realizou uma pesquisa para contestar o tabu do sexo que predominava a sociedade - o Relatório Kinsey.

Houve um choque por grande parte da população, mas dentre eles uma mente se destacou, e ao invés de se perguntar "porquê?" como os demais, levou os resultados desta pesquisa como inspiração...

Outro contexto que fazia parte do cotidiano dos americanos era o preconceito. Nesta época, vigorava  a Lei de Jim Crow, predominante nos estados sulistas, restringindo direitos à afro-americanos, asiáticos e outras raças. A lei impunha que cidadães de etnia negra, não pudessem dividir ou até mesmo frequentar locais reservados à brancos - banheiros para negros, restrições à restaurantes, boates, etc.

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Chicago, década de 50 . . .


Hugh Marston Hefner, nascido em 1926 em Chicago, enxergou a grande oportunidade de sua vida. Sempre conectado com o mundo de revistas e filmes, declarou ter sentido que na década de 50, a sociedade estava muito mais conservadora, por exemplo, revistas que traziam fotos "picantes", não eram publicadas.

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Hugh Marston Hefner (Fundador da Plaboy)

Deu início a uma empresa com apenas 8 mil dólares - em vista do que seu negócio se tornou hoje - com uma fabricação totalmente caseira de uma revista que se chamava "STAG PARTY" (Partido do veado, numa tradução literal) que traria como seu logo um veado, mas por problemas de um outro periódico que já possuía na época  o mesmo ícone, Hefner decidiu mudar de última para um coelho (possivelmente não foi uma sábia escolha por não ser planejada, mas certamente foi uma de melhores de sua vida).  A grande marca Playboy é lembrada pelo seu público por causa das "Coelhinhas". Você consegue imaginar as "Corças" ou então - principalmente - as "Gazelas"? Não!

Fundada em Dezembro de 1953 no estado da Califórnia com sede em Beverly Hills (EUA), com a marca de liberdade, a Playboy foi criada para atravessar as barreiras do preconceito, sendo uma revista urbana e sofisticada para homens jovens. Poucos dias após sua primeira edição chegar às bancas, foram vendidos exemplares os suficiente para iniciar sua 2ª edição, e então da 3ª, 4ª 5ª e assim sucessivamente. Em pouco tempo virou um sucesso! Com matérias de requinte, ilustrações, piadas e mulheres constantemente nuas (porém nada explícito), Hugh Hefner mergulhou no aprimoramento de suas publicações - na maioria dos casos, quebrava a "barreira" moral com a sociedade, como por exemplo a publicações de figuras totalmente abstratas, pouco vistas na época.

Um emaranhado de inovações e ideias perfeitamente corretas. A Playmate (garota do mês) era sempre a mais aguardada pelo público, com a imagem de "a garota do bairro" - a primeira Playmate, foi nada menos que uma das mulheres mais sensuais dos cinemas, Marilyn Monroe.

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Primeira Edição da Playboy - Marilyn Monroe

É claro que outras revistas tinham algo semelhante, mas a Playboy sabia fazer isso com um toque especial... fotos elegantes de mulheres elegantes combinadas com pequenos textos ou histórias, faziam com que o leitor se identificasse ainda mais com a revista. Um detalhe extremamente importante foi o fato da Playboy ter trazido o luxo de uma maneira simples e cotidiana. Algumas das fotos com as garotas, as vezes apareciam uma parte de um homem, trazendo assim a ideia de que algum homem poderia estar com as desejadas "coelhinhas", além da sensação de qualquer momento acontecer alguma atividade sexual. Para o momento, era muito inusitado.


Tudo estava dando muito certo, mas algo estava se incomodando com a quebra deste tabu - o Governo. Inicialmente, cortaram o subsídio dado aos periódicos que os ajudavam para o envio de remessas das edições pelos correios, mas Hefner persistente e determinado levou o caso à corte e ganhou de volta seu direito. Ao longo de cada edição, a Playboy foi se fortalecendo e ficando cada vez mais ousada, até o ponto de construírem um escritório em frente à uma das principais igrejas de Chicago - definitivamente, não foi uma boa ideia.

Em 1959, a Playboy fez sua primeira aparição na TV - Playboy's Penthouse -, com um programa ainda em preto e branco, porém sofisticado e totalmente voltado para adultos, apresentando um mix de entretenimento. Gravado no próprio apartamento de Hefner, artistas renomados como Ray Charles, Lenny Bruce, Tony Bennett, Count Basie, entre outros, gravavam entrevistas num diálogo muito chamativo e inteligente. Humoristas, cantores, intelectuais, enfim, diversas mentes brilhantes fazendo excelentes apresentações. Outro ponto importante, foi a questão do programa ser propositalmente inter-racial, quebrando novamente novos preconceitos. Sofreram grandes descriminações no início, porém nada que os afetasse financeiramente, visto que sua produção estava livre de patrocínios e a venda dos episódios era totalmente aberta para qualquer emissora.

Em seguida, após um estrondoso sucesso, estas festas foram abertas ao "público"  - com a Playboy Clubs. Totalmente inspirada no Gaslight Club Chicago - clube privê altamente exclusivo (somente sócios selecionados tinham a chave para adentrar ao clube) - a Playboy criou seu Club que reunia comida, bebida, música e comédia de muita qualidade, e o grande trunfo da casa: garçonetes fantasiadas de coelhinhas. Assim como o Playboy's Penthouse, o clube não tinha descriminação e aceitava pessoas de todas etnias - potencializando ainda mais a marca de quebra de barreiras.

Não precisou de muito tempo para o sucesso vir a tona e então a Playboy abriu mais dois clubes - em New Orleans e Miami, respectivamente -, porem estes eram franquias. O grande problema é que essas casas não adaptaram à diferenças de culturas, principalmente porque essas regiões eram protegidas por leis que apoiavam o racismo, então as discussões começaram a ponto da Playboy ter de recomprar as licenças das franquias e administrá-las.

Uma afronta ao governo. Já não bastava a semi-nudez das garotas em sua revista e então as boates multi-raciais - não que teria sido fácil a abertura destes clubes, pois o Governo se recusava a dar a licença das casas, então começavam a desgastante luta nos tribunais. Após a publicação de uma estrela do cinema totalmente nua - Jayne Mansfield (Junho de 1963) -, Hugh Hefner foi preso por obscenidade - porem ele afirma (até hoje) que o motivo de sua prisão foi outro: um pouco antes de sua prisão, seu amigo Lenny Bruce foi preso por fazer um show de humor considerado obsceno pelas autoridades. Ofendido e indignado, Hefner elaborou uma nota, a qual argumentava sobre a relação nada sadia entre o governo e a igreja. Feito assim, a publicou. Novamente nos tribunais, o empresário ganhou mais esta causa e então a Playboy começou a sofrer com a segurança nacional - agentes do FBI estavam designados a acompanhar cada publicação da revista. Por um lado eles estavam ganhando diante de tanta repercussão.

Seus novos inimigos estavam em sua "cola", aguardando somente algum outro deslize para que pudessem pegá-lo. O próximo caso que Hefner teve problemas com a Justiça, foi em 1974, quando Bobbie Arnstein foi presa em Chicago, acusada de fazer parte de uma rede de tráfico de cocaína junto com seu namorado (na época um pequeno traficante) e outro amigo - base das alegações foram por meio de escutas telefônicas. Arnstein era usuária e foi coelhinha da Playboy. Passou a trabalhar como secretária executiva de Hugh Hefner, então quando o governo descobriu sua relação próxima com o mais ousado empresário de Chicago, as intimações tomaram outro rumo, acusando-a de coisas que ela não haveria feito. Assim, ela foi julgada e sentenciada a 15 anos de prisão, mas pela obsessão de muitos pela queda de Hefner, ofertas para absolvição da pena foram feitas, como a proposta dela fazer depoimentos acusando Hugh M. Hefner de usar os clubes da Playboy como canais de distribuição de drogas - coincidentemente ela foi encontrada morta (aparentemente suicídio) no antigo hotel Maryland Hotel (900 N. Rush Street, atual 40 E. Delaware Place). Para Hefner, este foi um golpe da Polícia de Narcóticos local - com o incidente, foram fechadas para sempre as portas da Mansão da Playboy de Chicago.

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Capa da Playboy de Jayne Mansfield

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Jayne Mansfield

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Lenny Bruce
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 1962

Ideias, modas, produtos . . . o mundo estava evoluindo, e a Playboy também!

Hugh Hefner, determinado, continuou escrevendo sobre Revolução Sexual, com a Filosofia Playboy. Não que o assunto tenha melhorado em relação ao Governo, muito pelo contrário. Hefner conheceu um DJ de West Virginia que foi preso por receber sexo oral. Naquela época sexo oral era considerado pior do que assassinato; felação (sexo oral realizado na genitália masculina) era considerada sodomia (perversão sexual enfatizada ao sexo anal, ou à sexo não reprodutivo) e este ato era tratado como o mais torpe dos atos que se poderia fazer - o rapaz recebeu pena máxima. A tolerância era tão baixa em relação a este assunto, que este ato mesmo sendo dentro de seus aposentos, poderia leva-lo preso. Mas isso não foi uma desmotivação para Hugh, ele estava tão focado em sua luta pela liberdade sexual que fez o que ninguém acharia possível: tirou o rapaz da cadeia. Assim, iniciou-se a Fundação Playboy.

O crescimento da marca Playboy estava se tornando claramente global. Prova disso foi a inauguração de outro Club, porem este localizado fora do País de origem - o Playboy Club Cassino Londres, aberto em 1º de Julho de 1966, com atrações a mais, como cassinos e jogos.

Outro ponto marcante nesta época, foi o surgimento da mini saia. A percepção das mudanças constantes do mundo se tornavam claras à população, e um marco para a passagem dessa história foi a invenção da pílula anti-concepcional. Com ela as relações sexuais não tinham o mesmo comprometimento, em comparação à uma mulher sem esta "prevenção", desta forma, a medicação "dava" liberdade as pessoas. Repercussão positiva esta, tanto que em pouco mais de um ano, calculava-se que o uso da pílula atingia em torno de 12 milhões de mulheres no mundo.

"Se não se diverte, não bata". Essa era a frase estampada na porta do Club Playboy em Chicago. Muitos aderiram à esta frase. A mensagem da Playboy, resumidamente se dizia: gostamos de festas, gostamos de brincar, gostamos de sexo e não temos vergonha.

Foi nítida a evolução e o apoio da Playboy diante o conservadorismo, e ao final dos anos 60, Hugh Hefner comemorou esta vitória com um novo programa - o Playboy After Dark. Baseado em Playboy's Penthouse - principalmente em relação à espontaneidade, glamour e indiferença racial ou etária -, era filmado em Hollywood e claro, tinha suas vantagens pela proximidade com a indústria do entretenimento.  

Tudo ia muito bem, porem nos anos 70, os Estados Unidos teve crises com a mudança social e protestos políticos - isso se devia em grande parte pela Guerra do Vietnã. Mas, mais uma vez, a Playboy enxergou oportunidades, e começou a publicar artigos sobre paz - "faça amor, não faça guerra".

Ainda neste período, Hefner fez uma das maiores de suas aquisições - a famosa Mansão Playboy. Localizada em Los Angeles (Califórnia), no luxuoso bairro de Holmby Hills, com mais de 2 hectares (aproximadamente 20.000 m²),  a mansão disponibilizava diversos recintos, porem um deles chamava a atenção de todos os visitantes. Com uma ligação entre uma piscina externa e outra interna que mais se parecem com uma caverna, este era(é) conhecido como "the grute" (ou "a gruta" numa tradução literal). Uma "casa" muito especial, recebia (recebe) visitas muito especiais, como a de Elton Jhon (cantor), Arnold Schwarzenegger (ator), Tony Curtis (ator), James Caan (ator), Bill Cosby (comediante e ator), entre outros artistas, mas uma regra era simples: sempre haveria um número maior de mulheres na casa do que o número de homens - um fato extremamente relevante para sua reputação. Além disso, a mansão era repleta de festas e eventos, jogos, competições, entre várias diversidades de entretenimento - a principal atração, acontecia anualmente (a conhecida "Midsummer Night's Dream", ou "Sonhos de uma noite de verão"). Esta festa era famosa por reunir homens com pijamas, e mulheres com lingeries, ou sem nada, como se fosse "a festa do pijama".

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A Gruta - Piscina interna da Mansão Playboy

Com todo esse luxo e glamour, a Playboy manteve suas matérias sobre comidas, moda, elegância e obviamente, sexo. O mundo se transformava e no quesito revolução, a Playboy estava sem dúvidas totalmente onipresente, a ponto do assunto discutido - sexo - se tornar respeitável. Prova disso é que em meados dos anos 70 a Playboy havia se tornando mais que uma simples revista com alguns programas de TV, a empresa passou para o ramo da multimídia - revistas, TV, filmes, Cassinos, rádios, eventos, etc. Um sucesso mundial.

Um mercado promissor, que claro, chamou a atenção da concorrência. Revistas como a Hustler e Penthouse vieram ao mercado afim de causar impacto. Por mais que a Playboy já tivesse quebrado muitas barreiras, o explícito ainda não havia sido explorado - eram somente fotos sensuais. Houve muita discussão interna com este assunto, então decidiram arriscar e fizeram a primeira edição com um nú frontal trabalhado com a modelo Marilyn Cole, e como era de se esperar, as vendas foram significativamente maiores.

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Marilyn Cole (Playmate de 1973)

A ideia da Revista Hustler foi totalmente objetiva e condizente - fotos explícitas de mulheres nuas. Tendo a "obscenidade" como seu foco,  atingiu em pouco tempo mais de 1/3 do mercado. Larry Flynt (fundador), categorizou de forma intrigante o gênero de sua revista: "My competition was no longer Palyboy and Penthouse. It was 'Gynecological Monthly" ("Minha competição já não era mais com a Playboy e a Penthouse. Era com o jornal de Ginecologia"). A grande diferença é que a Playboy continuava com seu charme, não só com as garotas, mas ainda com suas matéria requintadas e inusitadas.

Em seguida a Playboy voltou a sofrer, mas desta vez não com o governo, e sim (ironicamente) pelas mulheres com o início do movimento feminista. Este movimento aconteceu por alegarem a repressão masculina e a dominação do sexo oposto. Exemplo disso, é o fato de que o "sexo frágil" não tinha participação nos bens do marido, descriminações no trabalho (principalmente à restrições de cargos de alto escalão),  etc. Em meio a tantas críticas femininas, a Playboy (Hugh Hefner) era constantemente atacado por ser considerado um formador de menosprezo ao sexo feminino, ou seja, diziam que sua ideia com a Marca desvalorizava a mulher e assim elas só eram vistas por suas partes íntimas e pelo desejo sexual. Desta forma, a Playboy se tornou inimigo número #1 da revolução feminista. Em uma entrevista a um programa americano, uma das participantes argumentou: "quero ver o dia em que estiver disposto em vir aqui com o rabo de coelho preso atrás" - a platéia gargalhou e por fim aplaudiu. De fato houve muita pressão, mas analisando a fundo, boa parte das críticas não tinham relações com a Playboy, afinal o movimento de Revolução Sexual apoiado pela revisa contribuiu incondicionalmente para parte da liberdade das mulheres.

No final dos anos 70, a Playboy havia sobrevivido (merecidamente) a diversos ataques, mas no início dos anos 80, eles teriam a maior de suas provas, a prova a qual poderia acabar de vez com o Império Playboy. A crise americana veio à tona, com inflação de dois dígitos e com uma queda no Índice Dow Jones em mais de 22% em um único dia, então o comércio foi totalmente abalado. Com os custos extremamente elevados no setor de energia e o avanço rápido na alta de desempregos do país, a Playboy teve de fazer um replanejamento estratégico rápido (visto que a empresa possuía capital aberto no mercado), tornando suas reportagens não mais inteiramente sobre diversão, mas abrindo espaço para o assunto economia - isso afetou também diretamente os clubes. A empresa respondeu mais uma vez em meio a tempos difíceis, com outra atitude ousada - construíram um hotel e cassino de luxo com o custo de milhões de dólares (US$ 150 mi) em Atlantic City (New Jersey), afim de aumentar a circulação de dinheiro em seu caixa - base desta decisão, se deu por conta do Playboy Club Cassino Londres ser muito lucrativo.

Além da crise dos anos 80, em 1981 houve um escândalo envolvendo o Playboy Club em Londres e um cassino rival. Tudo começou quando um agente de Londres questionou a legalidade da Playboy nos jogos e então foi aberto um inquérito para investigação do caso, atrapalhando o início das atividades do Cassino em New Jersey. Em apenas um ano, a Playboy teve um de seus maiores prejuízos (se não o maior), uma perda de aproximadamente 165% de seus 31 milhões (equivalente a US$ 51 mi), então Hefner recorreu , e uma peça chave veio auxiliar - Christie Ann Hefner (sua filha).

Focada na estratégia da empresa - diferentemente de seu pai, que mantinha olhos para criação e editoriais - Christie comandou a Playboy de Chicago, e uma de suas principais decisões foi voltar à essência da Playboy: criação de conteúdo qualificado levando a Playboy como uma marca de estilo de vida. Após esta estratégia, seu próximo passo foram as relações de parcerias, levando a marca para mais de 24 países - sendo não só a revista, mas também seus filmes, programas de TV, produtos entre outros entretenimentos.

Mas não foi fácil. Foi só a empresa começar a ter bons resultados que uma nova intervenção do Estado veio a prejudicá-la, esta no período em que Ronald Wilson Reagan tomou posse da presidência dos Estados Unidos (1981 - 1989). Com o novo presidente, o promotor público Edwin Meese subiu ao cargo e implantou a "Meese Report", ou também conhecido como "Attorney General's Commission on Pornography" ("Relatório Meese" - "Comissão da Procuradoria Geral da República sobre Pornografia"), que como o nome já diz, tinha o objetivo de se opor a pornografia. Investigações sobre a pornografia foram levantadas e sua conclusão aconselhava a retirada das revistas nas bancas - para piorar a AIDS/HIV estava se espalhando de forma devastadora (mais de 25 milhões de vidas foram perdidas por conta da doença). Desta forma, o argumento de que a pornografia era vergonhoso e prejudicial, ganhou poder entre as mulheres - Hefner em uma de suas entrevistas dada à um programa televisivo diz que acredita que a doença foi manipulada para favorecimento do governo e da religião.

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Capa do Relatório Meese

Foram tantas complicações para a Playboy que Hefner acumulou o stress de todos os problemas até chegar ao limite - em 6 de Março de 1985, Hugh Marston Hefner sofreu um derrame. Foi um derrame considerado leve pelos médicos e por mais que tivesse uma recuperação rápida, Hugh mudou seu comportamento e seu modo de ver a vida, então tomou decisões severas, como nomear sua filha à Executiva do Grupo Playboy e se casar com Kimberley Conrad (Playmate de Janeiro de 1988 e Playmate do ano de 1989) em 1º de Julho de 1989 - Hugh com 63 anos e Kimberly com 25 anos.

Tiveram dois filhos homens (um em 1990 e outro em 1991), então Hefner começou a se dedicar mais a sua vida pessoal, continuou supervisionando a revista, iniciou uma coleção com álbuns de colagens, mas após 9 anos de casados, eles decidiram se separar.


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De aproximadamente 10 anos para os dias atuais . . .


Hefner voltou a ser solteiro e afirma que voltou em outra época - uma muito melhor. Com a sociedade convivendo de maneira "aceitável" com a AIDS, as brincadeiras perderam seu pudor, e o prazer parecia não ter limites. O avanço da Playboy parece caminhar com pernas próprias, e hoje a marca ainda se demonstra popular, sem carregar uma aparência "retrô". Astros atuais do cinema, da música, entre outros famosos, frequentemente aparecem na mídia com alguma relação com a Playboy - prova disso foi a comemoração de sua marca pelos 50 anos de história, com uma festa luxuosa, recebendo convidados ilustres (como Jamie Foxx, Sharon Osbourne, etc).

Hugh Hefner voltou a poligamia e teve até 7 namoradas de uma vez. Com isso iniciou um famoso seriado de TV, o "The Girls Next Door", protagonizado por Kendra Wilkinson, Holly Madison e Bridget Marquardt - suas três namoradas "fixas". Sucesso nacional e internacional, este reality show abriu as portas para outros com o tema de "mulheres poderosas". A Playboy voltou a crescer de forma estrondosa, até que em 2006 foi aberto o primeiro Playboy Club Americano - o Palms Cassino Resort em Las Vegas (Nevada). Recentemente a Playboy voltou a ter dificuldades em meados de 2008, com a crise econômica do mercado imobiliária americano, e desta vez sua filha Christie Hfner anunciou seu afastamento, após 20 assumindo o controle da empresa - indicando um futuro próximo de mudanças.

Em 1º de julho de 2009, Scott Flanders que já possuía uma bagagem com a indústria da mídia, iniciou sua presidência na Playboy e enfrentou muitos desafios pós-crise. Teve um trabalho árduo e fez grandes transformações: transformou a Playboy em uma empresa de gestão de marcas, reforçou suas parcerias internacionais permitindo sua volta para empresa privada. Seguindo a essência de Hefner, Flanders também seguiu para o lado da diversificação - roupas, perfumes, bebidas, além de clubes em vários países. A marca hoje é reconhecida como sinônimo de luxo e de liberdade.

Atualmente, sem dúvidas, devemos muito a Playboy - por grande parte do que o mundo se tornou, não somente em relação à sexo, mas também às barreiras e preconceitos apresentados à sociedade. A batalha de Hugh M. Hefner nos garantiu hoje uma boa parcela do acesso que temos à informações, imagens e vídeos.

A Playboy nunca deixará de ser Playboy ou cairá no esquecimento, muito pelo contrário, a Playboy sempre terá seu mérito, principalmente por inspirar nós, o Mr.VIP (entre outras marcas) a desejar entrar no mercado e contribuir de alguma forma, como está marca retribuiu. 

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Logo da Playboy

Mr.VIP
O prazer nunca esteve tão perto de você, Mr.VIP!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional das Mulheres!

Parabéns!

Para todas as mulheres, trabalhadoras, esposas, namoradas, enfim, nós homens só temos a agradecer!

O que seria do mundo sem o toque de sensualidade, delicadeza, charme, entre outras muitas qualidades de vocês mulheres.

Portanto, essa é nossa singela homenagem para todas vocês!


Mr.VIP
O prazer nunca esteve tão perto de você, Mr.VIP!

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